A APAE espera que todos os formulários sejam preenchidos e entregues na urna da instituição. “Por ser praticamente uma comunidade que reúne a maior parte das pessoas com deficiência de Valinhos, esperamos que 100% dos dados sejam entregues”, afirma a diretora da Instituição, Ana Glória de Araújo Tomesani.
Para isso, os pais já estão recebendo orientações quanto a forma correta de participar do Censo. “É uma iniciativa boa porque com esse tipo de projeto, podem surgir mais oportunidades para o meu filho e para outras pessoas também”, diz Ébio Bonfim dos Santos, pai de Felipe, 15 anos, portador de deficiência intelectual.
Apesar dos bons resultados iniciais, o Conselho acredita que apenas 55% dos formulários retornarão preenchidos. “Obviamente que nós esperamos 100% de retorno, mas muitas pessoas deixarão de preencher o formulário por auto-preconceito, ou medo de assumir a própria deficiência”, diz Alves.
Caminho longo
Mesmo com a possibilidade de difundir ainda mais o universo da deficiência, o caminho rumo à inclusão ainda tende a ser longo. “A falta de informação da população ainda é um obstáculo. Muitas pessoas acreditam que a APAE, por exemplo, só atende portadores da Síndrome de Down”, diz Alves.
Essa desinformação aliada ao preconceito é um dos motivos que apontam para a necessidade da participação da população no levantamento. “Eu acho que com o Censo, o preconceito das pessoas pode diminuir”, afirma Fabiana Simões Pimentel Gomes, de 25 anos, portadora de deficiência intelectual.
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário