segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Festival de música busca talentos em escolas







Amanda Carmona  
John Torres


O Festival Estudantil de Música (FEM) está em busca de novos talentos nas escolas de Campias. Em sua segunda edição, o evento atrai jovens que mostram sua criatividade e opinião através da música. O tema deste ano é igualdade na diversidade.


Para os alunos Elias Nunes e Victor Martins, categoria Rap, responsáveis pela música “À Procura da Igualdade”, a inspiração da letra veio com a observação do que está acontecendo no mundo. Na opinião dos garotos, igualdade na diversidade, é mostrar as diferenças econômicas, os preconceitos.


Para a vocalista de um dos grupos que subirá ao palco na final do festival, Juliana Fernanda da Silva Prates, de 13 anos, Igualdade na Diversidade é a busca de um ideal. Juliana, uma das compositoras da música “Um Mundo Ideal”, diz que respeito e a paz são essenciais para uma melhor qualidade de vida.


Confira depoimento de aluna:



Segundo a professora de Educação Artística, Sonia Estevan Prospero João, da EMEF Corrêa de Mello, essas atividades são importantes para estimular os alunos. É um trabalho que envolve várias disciplinas, como por exemplo, as letras das músicas que passam pela revisão da professora de português.


Bastidores e muito ensaio





Um trio de apoio formado pelos músicos Fabio Augustini na bateria, Henrique Tarason no contrabaixo e Mateus Barasal na guitarra, graduados no grupo popular da Unicamp, é responsável pelos arranjos das músicas. Semanalmente acontecem ensaios com os alunos finalistas na escola de música da Vila Paraíso.


Segundo Ricardo Matsuda, coordenador dos ensaios de diversos gêneros, é através do arranjo que se torna possível reforçar trechos da música trazendo ritmo à letra, “uma levada para quem escuta”.


Escute o ensaio do grupo da EMEF Corrêa de Mello
Música: Um mundo ideal
Ritmo: Balada.
Autoras: Júlia de Melo Rocha, Juliana Fernanda da Silva Prates, Marina Lúcia Alves, Paloma Aparecida Pereira e Yara Rodrigues.





Já na categoria Rap, a performance no palco também é levada em consideração, além de Ritmo e Poesia, siglas da palavra “Rap”, como explica Adriano Bueno.


Diferentemente dos outros gêneros, onde a banda toca ao vivo, para o Rap há uma “batida” eletrônica criada pelo DJ Adriano Bueno. Ele ajuda os alunos a revisar a letra que precisa se adequar dentro do compasso e a desenvolver presença de palco.



Festival é aberto aos alunos do ensino fundamental

Nenhum comentário:

Postar um comentário