segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cia Eclipse ganha destaque fora do país







Ewerton Araujo
Raphaela Ribeiro

A Cia Eclipse Cultura e Arte, formada por profissionais de Educação Física e Dança, foi premiada este ano pela FUNART – Fundação Nacional de Artes, e teve boa colocação no mundial na Alemanha – “Battle Of The Year” (Batalha do Ano).

Segundo a coordenadora do grupo, Ana Cristina Ribeiro (Cris), a Cia vai terminar o ano realizada: “Foi um ano de muita luta, como todos os outros, mas esse ano conseguimos uma coisa muito legal que foi o patrocínio da FUNART. Estamos produzindo (desde Agosto) um espetáculo que vai ser apresentado em quatro estados, e tudo bancado por eles”, disse. A produção do espetáculo deve ser finalizada até fevereiro de 2010.

A Cia Eclipse, que também é a representante e organizadora da eliminatória brasileira da “Battle Of The Year”, campeonato mundial de breaking, e da “Campinas Street Dance”, conta com dez integrantes: Kico Brown e Cris (idealizadores do projeto), Lucas e Leo (que começaram junto com os idealizadores), e os dançarinos Glau, Kiko, Kaka, Will, André e Negresco.

São sete anos de história, realização, e êxito próprio, como conta Kico: “Somos só nós que damos aula, que organizamos os eventos, que trabalhamos, que corremos atrás de tudo...No máximo recebemos ajuda voluntária, mas não costumamos contratar ninguém”.

Além dos eventos e das competições que o grupo participa, eles ensinam a dança e a cultura hip-hop a outros grupos gratuitamente.

No mês passado (outubro), a Cia foi para Alemanha disputar as finais da “Battle” e teve dois de seus integrantes bem posicionados: Glau, que foi a sexta no estilo Loking; e Kiko, o quarto no Poping (Confira cada estilo no vídeo a baixo). “Viver de dança no Brasil é difícil, mas com nossas aulas, e conseguindo conquistar uma boa colocação aqui e ali, dá para viver bem fazendo o que gostamos”, comenta Cris.



Para Glau, que saiu dos estilos mais clássicos como ballet e jazz, a Cia não é só um grupo de dança, e sim uma família: “No começo foi muito difícil, eu ficava meio sem jeito, ainda no estilo de ballet, jazz, de ‘menininha’ mesmo, mas eles sempre estiveram ao meu lado me dando força para continuar. A Cia é e sempre será uma família!”, completou.

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