domingo, 11 de outubro de 2009

Centenário de Burle Marx e sustentabilidade inspiram Casa Cor Campinas



Ana Luiza Panazzolo
Josiane Portela


Em comemoração aos cem anos do nascimento de Roberto Burle Marx e visando a difusão da sustentabilidade, a Casa Cor Campinas traz em todas as suas composições elementos relacionados a ambos os temas. A maior mostra de decoração e paisagismo da América Latina acontece no Parque Ecológico, mas essa escolha não foi em vão. Além de ser uma das maiores áreas verdes da região, o local é um dos projetos criado pelo paisagista.

“O Parque Ecológico é um dos mais belos cartões postais de Campinas, mas estava um pouco esquecido. Por ser um patrimônio tombado pelo Condepacc e Condephaat, os profissionais tiveram um desafio ainda maior, pois não puderam mexer em toda a sua estrutura”, comenta Renata Podolsky, diretora de comunicação e conteúdo da Casa Cor. Confira aqui os ambientes da mostra:






Campinas é a maior cidade do interior do estado de São Paulo e seu PIB é superior ao de vários países da América Latina e do Caribe. “Acredito que esse motivo seja vital para que muitos profissionais da área de arquitetura, paisagismo e decoração estejam aqui. Além disso, tenho certeza que o mercado da cidade comporta um evento da amplitude da Casa Cor Campinas”, afirma Renata. 

Para a designer de interiores e responsável pela sala de música da mostra, Pompéia Mesquita, a Casa Cor veio para agregar e confirmar que a cidade tem muito potencial na área de decoração e paisagismo. “Nós temos na cidade ótimos decoradores com ideias inovadoras, um complexo de lojas, grande suporte para os profissionais, portanto acredito que daqui alguns anos Campinas seja referência nacional no ramo”, afirma.

A estimativa da mostra, que teve início no dia 28 de Agosto e terminará em 06 de Outubro, é de 50 mil visitantes. No primeiro final de semana as visitas totalizaram 2.500, o que está dentro do esperado pela organização do evento. “Muitos campineiros não conheciam a marca Casa Cor e estão tendo essa oportunidade. É uma novidade fantástica para Campinas e tem atraído muitos visitantes não somente da cidade, mas de toda a região, além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná”, comenta Renata.





Programa “Maluco Beleza” cria novas oficinas de comunicação abertas ao público


Ingrid D’Elboux
Juliana Felzke

A partir deste mês, o Projeto Maluco Beleza vai disponibilizar novas oficinas gratuitas. A novidade é a abertura dessas oficinas ao público, pois até então somente os usuários da saúde mental é que participavam. As inscrições, que começaram dia primeiro de outubro, terminam no dia 15.

Produção de texto, produção de programas de rádio on-line, cursos de informática e rádio experimental são algumas das oficinas oferecidas.

Um dos interessados nessas oficinas é o loucu-tor Luciano Marques Lira, mais conhecido como Delira. Veja abaixo o que Delira espera dessas novas oficinas.



Segundo o diretor do projeto, Reginaldo Moreira, o objetivo é a capacitação profissional: “As pessoas que participarem dessas oficinas poderão se tornar ‘multiplicadores’, ou seja, mais pra frente eles poderão transmitir para os novos participantes, os conhecimentos e experiências adquiridos através das oficinas e do programa”.

Além das oficinas e dos cursos, um estúdio e uma sala de inclusão digital foram instalados no Maluco Beleza. As vagas são limitadas, então não deixem de conferir a programação.





Apenas o curso de Fonoaudiologia, ministrada pela fonoaudióloga Cláudia Cotes, terá como pré-requisito ser loucu-tor da rádio.

Os interessados podem se matricular pelo telefone (19) 3758-8615 ou pessoalmente, na Rua Antônio Prado, 430, Sousas, Campinas/SP.

Jovens lutam pelo primeiro emprego







Muitas dúvidas acompanham os jovens que estão em busca do primeiro emprego. Falta de experiência, insegurança e ansiedade são sentimentos que estão implícitos nos currículos desses aspirantes ao mercado de trabalho.

Cada vez mais cedo eles tem se preocupado com sua colocação profissional, seja por desejo de liberdade, independência financeira ou para ser um apoio à renda familiar. Adolescentes de 16 ,15 ou até 13 anos saem às ruas com seus currículos em mãos almejando o primeiro emprego.

Marília Rodrigues, 16 anos, teve sua primeira oportunidade através do programa de guardas mirins. “Não tinha experiência profissional e a “guardinha”  me abriu as portas para uma profissão”, enfatiza. Os milhares de jovens que tentam ingressar na vida profissional percorrem as ruas distribuindo currículos nas agências de empregos e se cadastram em sites.

Mesmo com um mercado concorrido e empregadores cada vez mais exigentes, algumas empresas oferecem oportunidades para pessoas com pouca ou nenhuma experiência, como companhias operadoras de Callcenter e a rede de lanches Mcdonalds, considerada um dos maiores contratadores de jovens do país.

Uma barreira a ser vencida é o nervosismo. A psicóloga Fabiana Gonçalves dá algumas dicas de como se comportar durante uma entrevista. Confira o vídeo:



Se encaixar no perfil procurado pelas empresas é um desafio para quem quer uma vaga. O candidato deve estar sempre bem informado, realizar cursos para incrementar o currículo e não desistir diante dos obstáculos. Cursos técnicos podem significar uma escalada profissional mais rápida, já que duram menos que uma faculdade tradicional e são bem vistos pelas empresas.

Confira o áudio com algumas dicas da selecionadora Magali Aparecida Torelli, da agência Manpower.




Com a proximidade de final de ano, várias vagas temporárias serão abertas para suprir a demanda. Vários jovens, depois de serem contratados temporariamente e se destacarem nas empresas, acabam sendo efetivados. Uma boa rede de contatos também pode fazer toda a diferença na hora de conseguir um emprego. 

Campinas volta a ser destaque na música independente






Bandas, documentaristas e artistas plásticos ligados à música independente ganham espaço em Campinas de 1 a 11 de outubro, na quinta edição do festival Autorock. Com duração de onze dias, o projeto contará com apresentações em seis pontos diferentes da cidade - Bar do Zé, Livraria Cultura, Hammer Rock Bar, Casa São Jorge, Museu da Imagem e do Som (MIS) e Estação Cultura. Confira a programação.

O Autorock, que teve a sua primeira edição em 2003, além das apresentações de bandas renomadas no undeground brasileiro e de novos grupos, tem como objetivo discutir, expor e apresentar o rock para toda a região de Campinas. Neste ano, os principais nomes do festival são os experientes Ratos de Porão (São Paulo), Garage Fuzz (Santos), Cólera (São Paulo) e Muzzarelas (Campinas), além de novas bandas da região, como Radiare (Campinas) e Nuer (Campinas).





O festival, criado por uma iniciativa do Daniel Etê, baixista da banda de punk-rock Muzzarelas, é um atrativo especial para os músicos de Campinas, que vêem no projeto uma chance de se inserirem no circuito de shows e assim conseguir uma base de fãs maior, aumentando a visibilidade do trabalho realizado musicalmente.

Escute a entrevista com Daniel Etê, organizador do Autorock:



Veja as entrevistas com Hector Vega, da banda Trastrio, e Christian Camilo, do Instiga:








Além das bandas, outras atrações como o documentário “Re: Board”, projeto do artista, skatista e músico Alexandre Sesper Cruz (vocalista da banda Garage Fuzz), e a abertura da exposição “EMOÇÃO-TERROR", que contará com inúmeros trabalhos de artistas plásticos e desenhistas do cenário independente da região, integram o Autorock este ano.




O rock independente em Campinas hoje





Campinas já foi a capital do rock independente brasileiro por alguns dias - em dois anos seguidos -, com o festival Junta Tribo, realizado em 1993 e 1994, na Unicamp. Hoje, dezesseis anos depois, os esforços estão concentrados, periodicamente, em espaços como o Bar do Zé e o Hammer Rock Bar, e também em dois projetos: o já abordado festival Autorock, que completará a quinta edição neste ano, e o Rock 'n' Beats, projeto mensal que abre espaço para bandas e dj's de todo o Brasil, no Bar do Zé, em Barão Geraldo.

Enfraquecida desde o Junta Tribo, a música independente em Campinas parece recuperar o fôlego desde o início desta década. Um dos organizadores do Rock 'n' Beats, Christian Camilo, conta que o projeto abre espaço para bandas autorais e independentes de todo o Brasil mostrarem o seu trabalho. A iniciativa é focada na música independente feita por bandas e dj’s, e oferece a chance dos artistas divulgarem suas músicas no site oficial, twitter, orkut, youtube, myspace, blip.fm e facebook do projeto, além de, mensalmente, em uma festa que hoje é uma das maiores de toda a região, com públicos de mais de 400 pessoas em diversas edições.

Veja a entrevista com um dos produtores do Rock ‘n’ Beats:



 





Criado em outubro de 2008, o Rock 'n' Beats já trouxe alguns dos principais nomes do rock brasileiro da atualidade, como as bandas Charme Chulo (Curitiba), Bazar Pamplona (São Paulo), Instiga (Campinas), Mamma Cadela e Monique Maion (São Paulo), além do Copacabana Club (Curitiba), um fenônemo na internet, que concorre na categoria revelação do Video Music Brasil (VMB), a premiação de clipes da MTV.

Hector Vega fala sobre o projeto Rock ‘n’ Beats:


Provando que esta é uma década prolífica para as bandas campineiras, temos o sucesso recente de dois grupos. O Instiga foi o primeiro a experimentar o gosto do reconhecimento. Em novembro de 2007, a banda foi umas das pré-selecionadas para o concurso The Next Big Thing, promovido pela BBC, de Londres. Eles foram os únicos representantes da América Latina a chegarem nesta fase. Isso abriu as portas para shows em todo o Brasil. O grupo tem três álbuns lançados: Máquina Milenar (2005), Menino Canta Menina (2007) e Tenho Uma Banda (2008).

Mais recentemente, foi a vez da banda Venus Volts. No mês passado, a MTV Brasil selecionou uma canção do grupo para ser tema da série "Descolados", alavancando midiaticamente a banda campineira, que agora se prepara para a gravação do primeiro álbum.




A comédia stand-up no Brasil sob a ótica de Danilo Gentili



Caio H. Falcão
Dario Adán
Fernanda Marion




Humorista, cartunista e repórter do programa CQC – Custe o Que Custar, da Bandeirantes – Danilo Gentili se formou em Publicidade e Propaganda na UniABC, mas ele próprio diz que isso não importa. Quem pensa que o trabalho de Gentili se resume a gravações e shows está muito enganado. Muito antes de fazer sucesso, ele ajudou na formação de um ‘jeitinho brasileiro’ de fazer stand-up comedy, gênero que hoje tem núcleos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Ele também escreve a ‘Coluna Invertebrada’, que é publicada toda segunda-feira no Jornal Metro, de São Paulo, e formou a ‘Pior Banda do Mundo’ com o amigo e humorista Rogério Morgado.


Confira a história do humorista em vídeo feito pelo CQC:





O sucesso que faz hoje é fruto de seu jeito irreverente que lhe garantiu espaço e o tornou um dos ícones da geração jovem do País. Os shows do humorista estão sempre cheios e não são raras as seções extras para atender a todo o público e foi devido ao sucesso como humorista que Gentili foi convidado para integrar a equipe do CQC. Reflexo do reconhecimento do público é a indicação no VMB 2009 (Vídeo Music Brasil, premiação da MTV Brasil) para “Melhor Twitter”, onde tem cerca de 338 mil seguidores. Além disso, por causa do seu humor polêmico e irônico, ele foi alvo de agressões de seguranças do Senado por tentar fazer algumas perguntas ao presidente do Senado, José Sarney, no período de crise na Casa e também foi acusado pelo Ministério Público de ter feito um comentário racista no Twitter.


Confira vídeo de Danilo Gentili sendo agredido por seguranças do Sarney




Saiba + NetComo você vê a recente sedimentação e popularização do gênero de comédia stand-up no Brasil?


Danilo Gentili – Na verdade sempre teve alguém fazendo comédia stand-up, mas hoje em dia ela está cada bem mais parecida ou praticamente igual à dos Estados Unidos. Cada um faz o próprio texto, é algo recente no País. Eu sempre persegui o gênero e busquei que isso (a sedimentação) acontecesse. Há alguns anos surgiu em São Paulo um movimento com a Marcela Leal, o Marcelo Mendes, o Oscar [Filho], o Rafinha [Bastos] e o Márcio Ribeiro. Eles começaram a fazer shows em bares por lá e como eu sempre ligava procurando onde fazer, porque eu sempre quis, encontrei-os bem quando estavam começando e aí eu os conheci, me apresentei por lá [em São Paulo] e depois fui me apresentando. Começou um foco em São Paulo com essas pessoas, depois teve um foco no Rio de Janeiro com o Cláudio, o Caruso, o Paulo Carvalho. Já tinha também em Curitiba, onde o Diogo que fazia, e em Minas era o Bruno Motta. Então teve um foco aqui, outro ali, e foi aumentando, mais gente que fazia foi aparecendo e hoje é um segmento da comédia, um gênero de humor que tem uma classe própria.


Saiba + NetQuais as diferenças entre o stand-up dos EUA e o brasileiro?


Danilo Gentili – O diferente é que no Brasil o comediante ainda é ‘dono’ do próprio show. Nos EUA tem os comedy clubs. O ‘cara’ [dono] do comedy club é quem contrata o comediante pra se apresentar na casa de show. Já no Brasil os comediantes é que se juntam para ir a bares e fazerem a própria apresentação. Por isso o comediante ainda é ‘dono’ do show.


Saiba + Net - Qual a diferença do seu trabalho no CQC e como comediante stand-up?


Saiba + NetComo você cria as piadas? Há algum ‘processo’ específico?


Danilo Gentili – É questão de observar. Cada um tem um gênero. Quer ver, o Oscar [Filho] tem um gênero mais ‘físico’, eu tento ter um gênero que faça as pessoas se identificarem com o que eu digo. Tem o Rogério [Morgado], que é do gênero sem graça. Eu tento tirar [as piadas] observando o cotidiano, minha vida, coisas que aconteceram comigo.


Saiba + Net - Como é entrar no palco sem interpretar um personagem? Você planeja o que vai falar?






Saiba + Net - Você nunca teve medo de palco?


Danilo Gentili Não, não. Eu tenho medo de testar piada nova, porque eu não sei se vão rir ou se não vão, se vão achar que eu sou sem graça. Se a coisa é nova, eu tenho medo. Mais depende muito do dia, sempre da um pouco de medo de ser rejeitado quando estou num lugar diferente. Penso “e se aqui na Bahia ninguém gostar de mim?”


Saiba + Net - Como você lida com o público no palco e fora dele?


Saiba + Net - A comédia pra você é um ganha-pão ou um estilo de vida?

Fundação batalha pela sobrevivência da Mata Santa Genebra





Breno Queiroz                                                                                   
Michelle Occiuzzi


Com o tamanho equivalente a 300 campos de futebol, a Mata Santa Genebra é a maior remanescente de Mata Atlântica do município de Campinas e a segunda maior mata urbana do país. Hoje, com uma vasta diversidade de fauna e flora, a mata sofre ameaças e pode perder grande parte da sua riqueza.  Confira mais sobre a mata.

A Fundação José Pedro de Oliveira, instituição responsável pela conservação da mata, apresenta projetos de educação ambiental para tentar conscientizar a população. “Disponibilizamos monitores para receber escolas; montamos um projeto com palestras e atividades ambientais, chamado eco férias, com crianças de 06 a 12 anos; fazemos ações com a vizinhança como distribuir panfletos em época de seca para combater o incêndio e alertando sobre animais peçonhentos. Além disso, este ano, estamos fazendo algumas ações mensais junto com o projeto Prefeitura Itinerante, montamos um estande para falar da mata em todos os bairros que o projeto atende”, contou a bióloga responsável pelo Departamento Técnico Científico da mata, Patrícia Lia Santarosa.





Durante o ano de 2009, exposições com fotos da mata e passeios pela cidade também ajudam a conscientizar a população. Para um dos moradores do entorno da mata, Marcos Freitas, a fundação também tem que conscientizar as pessoas que vem de fora da cidade. “Essas ações são legais, mas quem mais prejudica a mata são as pessoas que vem de fora. Temos que preservar a mata, ela é única na região e é importantíssima para o nosso país”, comenta ele.

De acordo com a bióloga, grande parte da população ainda não tem a mesma consciência que Marcos, “alguns moradores se preocupam, visitam e cuidam da mata, mas muitos deles não são tão amigos da mata assim. Se todos que estivessem próximos à reserva ajudassem ficaria muito mais fácil”, afirma.





O plano de manejo já foi encaminhado ao Instituto Chico Mendes, com autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, mas de acordo com a bióloga Patrícia Lia, para manter a mata por muitos anos, é importante ir além da conscientização. “Tenho esperança que a mata cresça e amplie. Devemos não apenas mantê-la, precisamos acreditar que ela possa se desenvolver e trazer cada vez mais biodiversidade e beleza para a cidade. Ela é única, não é? ”


Confira vídeo sobre os perigos que rondam a mata:




Crédito: Imagens e edição Breno Queiroz

Conforto extra vira arma de taxistas para atrair passageiros




Marília Varoni
Raoni Frizzo



A disputa por consumidores está chegando aos pontos de táxi. Em uma sociedade passiva do crescente domínio das novas tecnologias, nem mesmo o mercado das ‘caronas’ está imune aos novos aparatos eletrônicos. Aparelhos de DVD, frigobares, computadores com internet móvel e máquinas de cartão são apenas alguns dos acessórios que incrementam e valorizam uma corrida de táxi.


Para atrair a clientela, os taxistas deixaram o convencional de lado. Antes exclusividade das grandes capitais, as inovações também chegaram ao interior, como, por exemplo, a cidade de Serra Negra, estância turística do Circuito das Águas Paulista. Ar-condicionado, bancos confortáveis, carros novos e a instalação do serviço “Sem Parar” já não são mais unanimidade na preferência dos próprios funcionários da categoria. Agora, são pré-requisitos para entrar no mercado.

Com a intenção de atrair os turistas e até mesmo a população local, José Valdir Amâncio, 37 anos, instalou um aparelho de DVD com televisão no seu veículo. Ele ressalta que o lucro aumentou e que os investimentos valeram a pena. “Aumentaram os pedidos de agendamento de viagens e serviços”, comenta. Segundo o taxista, os passageiros preferem usufruir das tecnologias principalmente nas viagens mais longas, especialmente entre municípios, como por exemplo o trajeto Serra Negra – Campinas, ou para aeroportos.





Amâncio ainda afirma que não encara os equipamentos como novidades. “Na verdade não são novidades. Estamos tentando acompanhar a evolução tecnológica e as tendências do mercado e, com isso, colocar à disposição do cliente um serviço mais eficiente”, argumenta.

Confira no vídeo abaixo o depoimento do taxista:



Usuária constante do serviço de táxis em suas viagens de trabalho, a empresária Caroline Saragiotto Marson, 34 anos, aprova os acessórios nos veículos. Entre os itens de conforto, ela destaca o sistema de pagamento eletrônico. “Uma das coisas que eu acho bastante importante é o cartão, porque hoje em dia a gente não usa mais tanto dinheiro. Às vezes o valor é pequeno, mas vale a pena passar o cartão”, conta.

A passageira também ressalta o uso do computador. “É bacana para você adiantar um serviço. Você precisa de internet, que é uma coisa interessante que ele (o taxista) tenha para uma viagem mais longa, principalmente para São Paulo, onde o trânsito é maior”, finaliza.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estréias da TV norte-americana aumentam downloads ilegais na internet

Eduardo Costa
Fernanda Custódio           






O mês de setembro é marcado como o mês das grandes estréias na televisão norte-americana, o chamado "fall season". São mais de quarenta séries que vão para o ar, entre novas e continuações. Entre elas estão os premiados 30 rock, Mad men, Two and a Half Man e outras com grande destaque, como Californication, Big Bang Theory, Heroes, House e CSI.

Para os fanáticos por séries estas estréias são um prato cheio e os downloads ilegais tendem a aumentar. Mas o que nem todos sabem é que este tipo de prática, mesmo sem punições no Brasil, é ilegal. No mês passado o site britânico Telegraph publicou uma lista que mostra os downloads ilegais mais populares da internet, e o primeiro da lista é a série Heroes.





Muitos internautas não possuem conhecimento sobre o assunto, como D. F., estudante de 17 anos. “Quando estou sem nada para fazer, e enjoado com os jogos e músicas que tenho no meu computador, eu faço downloads de coisas novas para poder distrair minha mente, ou quando estou realmente precisando deles, normalmente baixo seriados e músicas”, afirma D. F., que não sabe que este tipo de prática fere a lei de direitos autorais.

Da mesma forma, porém com outros objetivos, o webmaster A. F. explica que um dos principais problemas que ele enfrenta com downloads é por conta do preço dos softwares que ele utiliza diariamente. “Eu necessito dos downloads, já que os softwares que utilizo hoje custam mais de mil reais. Por enquanto não tenho condições de pagar essa quantia, então a única forma é usar o download. Se eu pudesse, compraria sem dúvidas um software ou DVD original”, explica A. F.

Outro assunto que vem causando polêmica é sobre os artistas que liberam músicas para download sem custo nenhum, como a banda brasileira Forgotten Boys, os ingleses do Radiohed e Coldplay. A cantora britânica Lily Allen desabafou em sua página no MySpace sobre os problemas que os downloads gratuitos podem trazer para artistas emergentes - “Esses caras de bandas grandes disseram que compartilhar músicas é legal. Provavelmente é legal pra eles, que fazem turnês esgotadas em estádios e têm as maiores coleções de Ferraris do mundo”, afirmou a cantora.

Já Thom Yorke, vocal da banda Radiohead, pensa completamente ao contrário. "Se você deixar de lado por um minuto a questão do dinheiro - se isso for possível, pois estamos falando do sustento das pessoas - e analisar tudo como a mais fantástica rede de distribuição já criada, tudo fica completamente diferente", completou Yorke.

O advogado Petterson Siniscalchi falou conosco sobre o assunto e sobre o novo projeto de lei do senador Eduardo Azeredo que classifica crimes de invasão de dados, disseminação de vírus, pirataria e pedofilia e suas respectivas penas. Confira abaixo: