Com a nova exigência, os eventos realizados em espaços públicos passam a receber o chamado ‘Selo Verde’. “Um carimbo verde fica bacana hoje em dia, chama a atenção do público”, diz o vereador idealizador da lei.
Este é outro ponto criticado pelo engenheiro ambiental Zelioli, para quem esse tipo de selo é utilizado cada vez mais como propaganda e menos como símbolo de real de consciência ambiental. “Essa história de selo Verde é moda. Hoje em dia todo mundo quer dizer que é ‘ecologicamente correto’ para conquistar a simpatia do público. Fazem muito barulho por pouca coisa, quando na verdade é preciso muito, mas muito mais para salvar o meio ambiente do colapso”, critica.
Organizadores dividem opinião sobre aumento de gastos
Com as exigências da nova lei, o aumento dos gastos de organizadores de eventos que usam espaço público é inevitável e por isso muitos consideram a lei apenas mais uma burocracia, de acordo com Yabiku.
Já o Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas é totalmente a favor da nova regra e faz a chamada ‘compensação ambiental’ dos eventos que organiza mesmo não utilizando espaços públicos da cidade. De acordo com o presidente do Instituto, Tadayoshi Hanada, o ‘Nipo’ não é obrigado a fazer essa compensação, mas a faz por recomendação da diretoria. “É uma boa iniciativa e pouco interfere na organização do evento”, diz. “As despesas aumentam sim, mas depende do preço da muda. Tem muda que custa de R$3 a R$4, o que leva a um aumento em torno R$300 a R$400,00 na despesa de nossos eventos”, completa.
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