domingo, 11 de outubro de 2009

Fundação batalha pela sobrevivência da Mata Santa Genebra





Breno Queiroz                                                                                   
Michelle Occiuzzi


Com o tamanho equivalente a 300 campos de futebol, a Mata Santa Genebra é a maior remanescente de Mata Atlântica do município de Campinas e a segunda maior mata urbana do país. Hoje, com uma vasta diversidade de fauna e flora, a mata sofre ameaças e pode perder grande parte da sua riqueza.  Confira mais sobre a mata.

A Fundação José Pedro de Oliveira, instituição responsável pela conservação da mata, apresenta projetos de educação ambiental para tentar conscientizar a população. “Disponibilizamos monitores para receber escolas; montamos um projeto com palestras e atividades ambientais, chamado eco férias, com crianças de 06 a 12 anos; fazemos ações com a vizinhança como distribuir panfletos em época de seca para combater o incêndio e alertando sobre animais peçonhentos. Além disso, este ano, estamos fazendo algumas ações mensais junto com o projeto Prefeitura Itinerante, montamos um estande para falar da mata em todos os bairros que o projeto atende”, contou a bióloga responsável pelo Departamento Técnico Científico da mata, Patrícia Lia Santarosa.





Durante o ano de 2009, exposições com fotos da mata e passeios pela cidade também ajudam a conscientizar a população. Para um dos moradores do entorno da mata, Marcos Freitas, a fundação também tem que conscientizar as pessoas que vem de fora da cidade. “Essas ações são legais, mas quem mais prejudica a mata são as pessoas que vem de fora. Temos que preservar a mata, ela é única na região e é importantíssima para o nosso país”, comenta ele.

De acordo com a bióloga, grande parte da população ainda não tem a mesma consciência que Marcos, “alguns moradores se preocupam, visitam e cuidam da mata, mas muitos deles não são tão amigos da mata assim. Se todos que estivessem próximos à reserva ajudassem ficaria muito mais fácil”, afirma.





O plano de manejo já foi encaminhado ao Instituto Chico Mendes, com autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, mas de acordo com a bióloga Patrícia Lia, para manter a mata por muitos anos, é importante ir além da conscientização. “Tenho esperança que a mata cresça e amplie. Devemos não apenas mantê-la, precisamos acreditar que ela possa se desenvolver e trazer cada vez mais biodiversidade e beleza para a cidade. Ela é única, não é? ”


Confira vídeo sobre os perigos que rondam a mata:




Crédito: Imagens e edição Breno Queiroz

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