Marília Varoni
Raoni Frizzo
A disputa por consumidores está chegando aos pontos de táxi. Em uma sociedade passiva do crescente domínio das novas tecnologias, nem mesmo o mercado das ‘caronas’ está imune aos novos aparatos eletrônicos. Aparelhos de DVD, frigobares, computadores com internet móvel e máquinas de cartão são apenas alguns dos acessórios que incrementam e valorizam uma corrida de táxi.
Para atrair a clientela, os taxistas deixaram o convencional de lado. Antes exclusividade das grandes capitais, as inovações também chegaram ao interior, como, por exemplo, a cidade de Serra Negra, estância turística do Circuito das Águas Paulista. Ar-condicionado, bancos confortáveis, carros novos e a instalação do serviço “Sem Parar” já não são mais unanimidade na preferência dos próprios funcionários da categoria. Agora, são pré-requisitos para entrar no mercado.
Com a intenção de atrair os turistas e até mesmo a população local, José Valdir Amâncio, 37 anos, instalou um aparelho de DVD com televisão no seu veículo. Ele ressalta que o lucro aumentou e que os investimentos valeram a pena. “Aumentaram os pedidos de agendamento de viagens e serviços”, comenta. Segundo o taxista, os passageiros preferem usufruir das tecnologias principalmente nas viagens mais longas, especialmente entre municípios, como por exemplo o trajeto Serra Negra – Campinas, ou para aeroportos.
Amâncio ainda afirma que não encara os equipamentos como novidades. “Na verdade não são novidades. Estamos tentando acompanhar a evolução tecnológica e as tendências do mercado e, com isso, colocar à disposição do cliente um serviço mais eficiente”, argumenta.
Confira no vídeo abaixo o depoimento do taxista:
Usuária constante do serviço de táxis em suas viagens de trabalho, a empresária Caroline Saragiotto Marson, 34 anos, aprova os acessórios nos veículos. Entre os itens de conforto, ela destaca o sistema de pagamento eletrônico. “Uma das coisas que eu acho bastante importante é o cartão, porque hoje em dia a gente não usa mais tanto dinheiro. Às vezes o valor é pequeno, mas vale a pena passar o cartão”, conta.
A passageira também ressalta o uso do computador. “É bacana para você adiantar um serviço. Você precisa de internet, que é uma coisa interessante que ele (o taxista) tenha para uma viagem mais longa, principalmente para São Paulo, onde o trânsito é maior”, finaliza.
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